24 de ago. de 2009

Rogers Centre: Toronto x Montréal

Assistir a um jogo no Canadá foi espetacular. O estádio Rogers Centre (imagem abaixo) é sensacional, primeiro pela estrutura e, segundo, pela tecnologia. Por mais que não tivesse entendido muito bem as regras do jogo (futebol com pés e mãos), passei a maior parte do tempo olhando para todos os lados. Aliás, era tudo novo! Muitos patrocinadores, as garotas dançando como naqueles filmes enlatados e os jogadores quase se matando por uma bola. Valeu a pena ter conhecido o estádio. Muito bom ter ido com os amigos.

Assistimos ao jogo Toronto versus Montréal. Toronto perdeu. Não lembro agora o placar. Mas perdeu.

Como nos filmes, elas dançam!

Saimos quase especialistas em futebol: Tomás (Tcheco), Victor (BRA), Laura (Venezuela), Matheus, Maurício, Roberto e Elder (BRA)

O de camisa amarela é Evandro, também do Brasil.

Só sapatos // Only shoes

No Museu do Sapato, ou Bata Shoe Museum, em Toronto, a diversidade fala mais alto e tem sapato para todos os gostos. Encontrar um tamanho adequado para o seu pé é o mais difícil. São centenas de modelos interessantes, criativos, artesanais, épicos e também aqueles usados por famosos... A entrada foi gratuita.

Também é possível teu uma idéia da pegada dos artistas que cederam o formato do seu pé para a exposição. No lado direito, um pouco acima, o tamanho do pé do ator Robert Redford.

Uma escadaria somente para os modelos.

Sapato para andar no gelo, melhor, furar o bloco de gelo.

Ideal para aquelas que sofrem de conflexo de "inferioridade".

Os casuais.

20 de ago. de 2009

Yonge Street & Dundas Square

A escola em que estudei em Toronto (Ilac) era localizada na maior rua do mundo, a Yonge Street. Uma caminhada por esta rua era diversão na certa. Muitas lojas, restaurantes, salões, shopping, universidade, cafés, escolas de idiomas e muitos estrangeiros também.

O prédio da MTV também estava na mesma calçada da escola e era muito bom saber que o estúdio estava aberto gratuitamente para os estudantes.

O cenário encontrado era de tranquilidade. Polícia, somente para mostrar que o controle e a segurança na cidade estavam garantidas. O mais interessantes eram os espaços destinados às bicicletas, outro meio de transporte bastante usado no país.

Caminhando pela Yonge Street, chega-se a um dos melhores lugares para compras e diversão. Na minha opinião, uma tarde nas proximidades da Dundas Square era ótimo. E continua a ser. Hard Rock Café, shows gratuitos, eventos culturais como na época do Luminato... À noite, a iluminação nesta parte da cidade impressionava, além do mais porque tudo era muito high tech.

Milhares de pessoas se encontravam diariamente na Dundas Square. Geralmente, quando passeava com os amigos da escola, a gente acabava indo parar lá, seja no início ou no fim do dia. De lá partíamos ou definíamos o nosso rumo depois de um dia de caminhada.

19 de ago. de 2009

Happy birthday, Catherine!

Logo na primeira semana em Toronto, tive a oportunidade de comemorar o aniversário da professa, Catherine. Ela não esperava pela festa, com direito a torta, donuts, refri e salgados. Os coreanos organizaram tudo e a mim só coube a contribuição... financeira, claro! Nesse dia, não tivemos aula. Nosso aprendizado foi conversar - sempre em inglês - sobre as diferentes formas de festas de aniversário, seguindo a cultura do seu país. //In my first week in Toronto, I had the opportunity to celebrate my teacher´s birthday. She was not waiting for that party. My friends from South Korea planned everything.

Por mais que tivéssemos combinado a festa, nos surpreendemos com a reação da professora. No momento de agradecer, Catherine disse que era a primeira turma de inglês que ela ensinava e por isso ficaria na lembrança. Foi bom. Acima, o coreano Andrew acende as velas. Todos preparados para cantar Happy Birthday. // Catherine said that it was the first time that she was teaching English, and she will not forget that party. Andrew, from South Korea, prepares the candles.

Lucy, também coreana, espera Catherine fazer os pedidos como manda a tradição antes de soprar as velas. Enquanto intercambista, jamais pensei que faria uma festa para a professora de inglês. Momentos como esses deixam a turma muito mais unida, solidária. E fazem do seu intercâmbio um momento único, do qual você jamais vai esquecer. Afinal, organizar uma festa de aniversário (surpresa!) é uma demonstração de carinho, respeito e consideração. // Lucy, also korean, waits Catherine makes her wishes.

No final, todos reunidos para "eternizar" o aniversário. Chile, México, Coréia do Sul, China, Arábia Saudita, Brasil... São poucas as pessoas que têm o privilégio de comemorar o aniversário com tantos convidados de diferentes nacionalidades. Para mim, o privilégio é ser um desses convidados. // In the end, everybody was together "to make it forever". Chile, Mexico, South Korea, China, Saudi, Brazil...

Catherine.

17 de ago. de 2009

Toronto

Cidade de Toronto, no Canadá, vista a partir de um passeio de barco pelo Lago Ontário. Ao centro, a famosa CN Tower.

Harbourfront

Nas proximidades do Harbourfront, depois de uma caminhada, a gente pára e toma um bom café ou chocolate.


Com Minsung e Anna, da Coréia...

e com Éric Ishibashi, do Brasil.

Front Street

O novo e o velho estão sempre em harmonia em Toronto. Nada de antigo é demolido e as construções futuristas realçam aquelas que contam a história da cidade. Basta caminhar um pouco pelas principais ruas para perceber, facilmente, a modernidade em contato com o passado, formando um novo presente. Afinal, Toronto significa "onde tudo se encontra". E o novo e o velho fazem jus a esta definição. Sempre, depois das aulas, andava pela cidade. Dificilmente estava só. Preferia estar com os amigos o tempo todo. Todas as imagens que me impressionavam eram registradas. Esta, é mais uma para contar a história e relembrar por onde passei enquanto caminhava com os amigos da Coréia do Sul: Andrew, Anna e Geona. O prédio menor agora é utilizado por uma cafeteria. Os dois maiores, atrás, integram o Financial District, ou distrito financeiro, com as sedes dos bancos. E, timidamente, uma parte da CN Tower logo após o prédio do lado esquerdo. Perfeito.

High and Queen's Parks


Assim como no Brasil, não dá para ficar em casa no domingo no Canadá. Lá, não faltam opções para você se divertir e o que é melhor, a um custo muito barato: só a passagem e o lanche, que você pode levar de casa. Depois de ter voltado do zoológico no sábado, combinei com Matheus (RJ) e Mariana (México) para fazer um passeio que nos deixasse fora de casa por um bom tempo. Chegamos na estação Yonge, mas ou menos às 9h, e de lá fomos para vários pontos turísticos utilizando o nosso MetroPass, que nos dá direito a utilizar metrô, street car e ônibus durante um mês por apenas CAN$109, quantas vezes forem necessárias no mesmo dia. De lá, seguimos para Dundas Square, Eaton Centre, almoço nas proximidades do canal de TV Much Music e de lá, fomos para a famosa CN Tower e Rogers Centre. Em seguida, Harbourfront, parada para café no tradicional Tim Horton's e fomos em direção ao Queen's Park para conhecer o prédio do parlamento. A visita no parlamento era gratuita e estava aberta também aos domingos. O prédio é muito bonito e assim que a gente sai, tem-se a visão da foto acima. De lá, seguimos para o High Park. O maior parque de Toronto! Muito bonito. Na primeira foto, estou com Mariana, numa das trilhas do High Park.

16 de ago. de 2009

English class

Esta era a sala em que estudava inglês. Assim como a cidade, a sala da ILAC, em Toronto, também era e continua a ser cosmopolita. Fiz amizades importantes em junho de 2009 e percebi que o mundo se torna ainda menor quando conhecemos pessoas de diferentes países. A sala era ampla, muito bem iluminada. Nas paredes, cartazes e postais dos países de cada estudante. Na minha chegada, coloquei um postal da praia de Aquiraz, Prainha, e ainda permanece por lá. A professora, Catherine, nos deixava muito a vontade na sala de aula e as conversas, em inglês, fluiam naturalmente. Ela sabia reconhecer o talento de cada aluno e nos colocava para fazer algumas interpretações, seja para dançar ou atuar para os colegas. Isso era a sua especialidade. Outra: ela nos colocava para escrever redações ao som de The Mama & The Pappas. Genial! Além disso, a professora adorava comprar Donuts para a aula, como também bombons e chocolates. Tinha um pote para doces em sua mesa e a gente tinha total liberdade para pegar. Às vezes, a gente também comprava. Na minha opinião, nem sempre a fotografia consegue traduzir a realidade dos fatos e o que a imagem representa para quem viveu determinado momento. Então, o registro "não chega nem aos pés" do que eu realmente vivi e aprendi no Canadá e convivi com os meus amigos internacionais. Na foto, os meus amigos Anna, Minsung e Andrew (Coréia do Sul), Andrés (Chile), uma casal do México que não estudou comigo, Geona, da Coréia; Catherine, a professora de Ottawa; e uma parte da cabeça do chinês Qwien.

Nealon St. and Home



Uma das principais preocupações do intercambista é com relação à moradia. Para quem vai ficar em casa de família, como eu fiquei, espera-se uma família bem estruturada (quero dizer, pacífica) e claro que o conforto também é imprescindível. Afinal, foram 30 dias com uma nova família, cheia de regras e espera-se um quarto bom para dormir e um banheiro limpo. Mas não tenho o que reclamar da minha hostfamily. Todos foram muito atenciosos, ainda mais porque me aceitaram quando eu fui rejeitado pela primeira família assim que cheguei em Toronto (isso é outra história). O melhor desta casa é que, por mais que pareça pequena, era muito aconchegante. Tinha um quarto só para mim e de lá tinha a vista de toda a Nealon St. Perto de lá tinha a estação de metrô Broadview, lavanderias, mercados 24h, supermercados, cafeteria e, principalmente, uma das principais ruas do bairro grego. O meu quarto era o primeiro, da direita para a esquerda, no primeiro andar. Por mais que tenha passado somente um mês, acabei me acostumando com a vida dos canadenses e queria fazer parte dela por mais tempo.

Qualidade de vida


Sinceramente, o Canadá é um exemplo de país quando o assunto é qualidade de vida. No percurso que fazia para ir à escola - saía da Broadview Subway Station até a Yonge St. - sempre encontrava situações interessantes. Seja na travessia da rua, pois o motorista sempre esperava que o pedestre completasse a travessia; seja no ponto de ônibus, a pontualidade dos transportes e o respeito dos motoristas; e ainda mais quando o assunto é voltado para as crianças. No mesmo trajeto, encontrei um casal de idoso com os netos. Uma imagem que pode-se perceber facilmente o respeito que um tem pelo outro e pelos netos. Eles fazem a travessia pela Broadview Street, perto da casa onde morei. No detalhe, uma criança sedo puxada pelo avô. Infância e velhice dignas.

Comida, ah! Comida...


Cidades cosmopolitas têm uma grande vantagem: a diversidade de culinária. No Canadá, ou melhor, em Toronto, pode-se comer de tudo! Comida japonesa, chinesa, italiana e também a brasileira. Mas na casa em que me hospedei, tive contato com aquelas comidas industrializadas: purê, arroz, lasanha... Bastavam alguns minutos no microondas e pronto! Meu jantar estava feito. Era rápido, prático e muito calórico também. No primeiro dia, comi purê, presunto e legumes, como mostra a foto. O mais interessante é que, como a janta estava muito deliciosa, pensei em agradecer aos meus novos pais pelo jantar. Pensei em dizer: "Gostei muito do purê, que fez?" Pena que faltou oportunidade, mas melhor assim. Dois dias depois, percebi que tinha uma caixa de purê pré-cozido na geladeira. (?) Depois desse dia, nunca mais elogiei a comida.

Com os amigos


Estudar em um país estrangeiro é uma das melhores experiências que tive. Nas salas de aula, você encontra colegas de várias nacionalidades. No meu caso, me tornei amigo de mexicanos, coreanos, japoneses, chineses, russos, tchecos, da lituânia também. E a lista é vasta! Italiano, árabe... e muitos brasileiros também. O segredo, para mim, para aproveitar o intercâmbio é não se limitar às amizades. Seja amigo de todos e participe de todas as atividades que puder com os colegas da escola. Fiz e as fotos são sempre assim: com muitas pessoas - exceto as paisagísticas - e muito, mas muito sorriso. Nesta imagem, era um sábado. O primeiro em Toronto, no dia 6 de junho de 2009. A programação da escola incluía uma visita guiada pelo Zoo. Munidos de mapa, câmera e tênis - pois andamos muito - todos aproveitamos muito. O grupo era sempre assim: formado por muitas pessoas. Da esquerda para a direita, acima: Matheus (RJ), Mariana (México), Gjntarjuke (Lituânia), Ana Paula (SP), Tomoe (Japão), Eu (CE), Roberto (RJ) e Tomás (Rep. Tcheca). A comunicação, só em inglês. Se não entendeu em inglês, paciência. A gente falava em português também.

Rumo ao Canadá


Depois de 10 anos de espera, embarco para o Canadá. O motivo: aprender inglês nessas escolas para estrangeiros. Fui com a cara e a coragem. Tentei e deu certo. O país é bonito e impressiona logo na chegada. É muito bem estruturado, perfeito para o convívio com pessoas de diferentes etnias. Em Toronto, uma das principais cidades do país, encontrei motivos de sobra para não voltar ao Brasil. A qualidade de vida é fator determinante e os canadenses são pacíficos. Respeitam até demais. Para tudo, "sorry" ou "excuse me". Sinal de que cada um tem e respeita o seu próprio limite e o limite do outro também. Acima, a imagem de apenas uma parte do High Park. Lá tem lago, vários campos para futebol, restaurantes, esquilos, passeios guiados... Ideal para ficar com os amigos, conversar, descansar. Geralmente, aos sábados e domingos, os canadenses estão lá. Sós, com a família, fazendo cooper ou passeando com os cachorros.